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Retrato sem fotoshop de um governo decaído

Sozinha e parecendo perdida e desnorteada, a foliã Fátima Bezerra desperta pena e assombro em carnaval natalense.

*Franklin Jorge

É costume dizer-se que uma imagem vale por 1000 palavras. Sobretudo em nosso tempo, quando a imagem se sobrepõe ao discurso verbal, tornando-o inócuo diante da contundência cortante da realidade que não aceita retoques.

Todos testemunhamos, recentemente, o acerto dessa afirmativa, flagrada em um fotografo registro anônimo , no qual a desgovernadora do Rio Grande do Norte, alcunhada de “Grelo Duro” pelo condenado Luís Inácio Lula da Silva, o poderoso chefão da quadrilha petista que por mais de 15 anos sugou os cofres públicos e arruinou a República brasileira,, ainda vitima de seus sequazes, dentre os quais a inepta comedora de pipocas que comanda ao Executivo potiguar e põe em xeque o presente e o futuro de um estado escorchado por maus governantes.

Fantasiada de velha macumbeira, aparece Fátima Bezerra travestida de mulher, sozinha e desamparada, em meio a uma desprezível e indiferente rafaméia, como a imagem de um desastre retumbante e de sua própria decadência funcional.

Confesso aqui o meu espanto diante de tão assombroso e inequívoco registro fotográfico que daria ao seu autor o Prêmio Nobel, se a Academia Sueca premiasse o gênero e não apenas a Literatura, que certamente não teria palavras para descrever essa desprezível marmota reduzida à solidão do poder mau empregado.

Franklin Jorge – Escritor, jornalista e ativista dos Direitos dos Animais.