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Narrativas mentirosas confundem a sociedade

Jornalista baiano vê com pessimismo instalação da CPMI das Fakes News; presidida e relatada pela oposição ao governo Bolsonaro através dos senadores Angelo Coronel (PSD-BA) e Lídice da Mata (PSB-BA), respectivamente, comissão irá apurar a utilização de redes sociais e de robôs nas eleições de 2018; objetivo também visa aperfeiçoar a legislação sobre as redes

Reynivaldo Brito

Estamos assistindo na mídia mainstrain e nas redes sociais narrativas mentirosas, hoje chamadas de fake news, que estão desinformando e contribuindo de forma avassaladora para criar um  clima de descrédito do jornalismo e desfavorável para o país. Um exemplo é o desmatamento da Amazônia, que está servindo os esquerdistas de narrativas mentirosas e, o pior,  fortalecendo o discurso de neocolonialistas franceses, alemães, noruegueses, russos e de outros países europeus, estes mesmos que já destruíram as suas florestas e os quais defendem a internacionalização da Amazônia. Portanto, estes esquerdistas que só pensam nas suas ideologias estão se lixando para o país e contribuindo com os verdadeiros inimigos do Brasil.

Esses esquerdistas são verdadeiros lesa-pátria. Eles  querem entregar a Amazônia para os estrangeiros. Sabemos que existem ONGs sérias e que trabalham pelo Brasil. Ao lado delas,  milhares que são falsas ONGs, as quais estão monitorando a Amazônia e mapeando suas riquezas minerais. Uma situação perigosa e preocupante.

São centenas  as narrativas mentirosas. Elas começaram no impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, quando cunharam #ÉGolpe. Caiu por terra porque o impeachment foi feito dentro da lei  e na mais completa transparência, mesmo o ministro Ricardo Lewandowski fatiando o Artigo 54 da Constituição para beneficiar a então presidente preservando seus direitos políticos.

Vieram muitas outras, e a mais recente é #LulaLivre, como se o ex-presidente tivesse sido condenado injustamente  e, assim sendo, é um preso político. Não é verdade. Ele foi condenado em segunda instância e, depois, confirmado por unanimidade (8 x 0) pelo Superior Tribunal de Justiça, portanto, condenado em terceira instância por corrupção e lavagem de dinheiro.

As chamadas chicanas – ou gambiarras – das quais alguns ministros do Supremo Tribunal Federal têm lançado mão para beneficiar investigados e condenados vêm sendo denunciadas exaustivamente no Parlamento, na mídia e pela sociedade brasileira. Em reação, o atual presidente da Corte, ministro Dias Toffoli, chamou seu colega Alexandre de Morais e baixou uma portaria para punir seus críticos, o   que é uma clara violação de suas atribuições.

Agora, o Senado abriu a CPI da fake News, e já começou mal convocando um representante do site que está publicando mensagens roubadas por hackers e que estão  encarcerados. A maioria dos membros desta CPI é  de partidos de extrema esquerda. Portanto, vai virar pizza porque começou mal na sua formação e nas convocações de depoentes.

Reynivaldo Brito é jornalista; trabalhou durante 40 anos no jornal soteropolitano “A Tarde” e outros 17 na extinta revista “Manchete”; atualmente, é titular de dois blogues: um sobre política e outro sobre artes visuais.

INVESTIGAÇÃO OU REVANCHE? A deputada Luizianne Lins (PT-CE) apresentou sete requerimentos à CPMI das Fake News para ouvir representantes legais das empresas de marketing digital ligadas à campanha do então candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL)