• search
  • Entrar — Criar Conta

Covid-19 ferrou humanos e salvou cachorros

O mudo esta de cabeça para baixo. O marxismo cultural e o terrorismo de estado cria novos paradigmas e deixa o ser humano desnorteado com os costumes ditados pela esquerda que afeta a vida de seres em todo o mundo.

*José Roitberg

[email protected]

O que tem uma coisa a ver com a outra? Uma notícia publicada no G1 alivia por um lado e irrita profundamente por outro lado.

Uma província do Camboja, aquela onde está no templo de Angkor Wat, proibiu o abate de cães, a comercialização e consumo da carne de cachorro. Pera aí! Talvez você, tal qual eu, imaginasse que carne de cachorro fosse uma bizarrice eventual na Coreia do Sul e China.

Não é. É uma indústria gigante a qual a ONU e os humanistas progressistas preferem fazer de conta que não existe. Continue lendo pois a realidade é assustadora.

Na Coreia do Sul, a carne de cachorro está proibida há anos. O país é uma democracia. Assim, os coreanos começaram a ir para o Camboja, regime comunista, para comer cachorros. Os outros países com liberação de consumo de carne de cachorro são o Laos, comunista, o Vietnã, comunista e a Tailândia, monarquia.

Segundo a nota mundial de hoje, são criados, abatidos e comidos, 3 milhões de cachorros, só no Camboja. O número total da Ásia é desconhecido. E a China?

Bem, o governador provincial que teve a coragem de banir este absurdo, na província considerada a fornecedora principal para todo o Camboja se baseou na recente portaria do ministério da agricultura chinês onde o cachorro foi retirado da lista de animais permitidos para serem ingeridos e definindo como “animal de estimação”.

A China proibiu a carne de cachorro? Onde você viu isso? Deu no Fantástico? Não! São apenas 6 palavras na notícia de hoje sobre o Camboja.

Não houve primeira página em jornal algum do mundo mostrando a proibição. Por que? Parece simples. Como poderia a mídia de esquerda mostrar que os comunistas não comem criancinhas, mas cachorros e gatinhos?

Qualquer notícia, com o merecido destaque, da proibição do consumo de carne de cachorro na China, precisaria embutir dados que o jornalista de esquerda não quer citar.

Desde quando se come cachorro por lá? Por que a Revolução Cultural de Mao Tzedong não pos fim a isso? Quantos cães são abatidos e comidos por ano na China se no minúsculo Camboja, com 16 milhões de habitantes, são 3 milhões por ano? A China tem 1.500 milhões de habitantes… E qual o impacto da nova realidade? Quantos cães há em cativeiro para o abate? O que será feito deles?

Não há resposta pública para nenhuma das perguntas, exceto a primeira: milhares de anos. Todos estes países comunistas tem a mídia censurada e informações controladas. Só se conhece o que os governos querem que seja publicado.

E não é só isso. A notícia de hoje, assinada pelo G1, mas sem autor, diz que a proibição aos cães foi recente, sem dizer quando, e também que o governo chinês criou uma lista de animais selvagens de venda, abate e consumo proibidos, obviamente sem dizer que tal ação foi uma resposta positiva ao questionamento mundial ocidental e capitalista, das práticas alimentares permitidas na China, a partir do início da pandemia.

Você quer ver a lista não quer? Eu também. Mas ela provavelmente não será mostrada ao mundo pois não existe intenção alguma do governo chinês ou da mídia de esquerda em deixar claro a todos quais bichos eram de fato ingeridos na China, ou ainda são mesmo sob pena de multas de 14 mil dólares.

Eu apurei que a provincia de Shenzhen baniu o consumo de carne de cães e gatos com lei entrando em vigor no dia primeiro de maio e o ministério da agricultura expandiu para todo o país em 30 de maio. Segundo nota da BBC, citando uma ong vegan que combatia esta questão há anos, o consumo anual na China é de 10 milhões de cachorros e 4 milhões de gatos, sendo portanto, muito maior que apenas uma questão cultural milenar. A BBC disse ainda que 64,8% da população chinesa era favorável a proibição.

O tal mundo melhor pós-pandemia parece ter começado a chegar primeiro para os cães, finalmente e tardiamente.